quarta-feira, 7 de abril de 2010

tortuguitas..

Acho um absurdo misturar certas substâncias no chocolate nosso de casa dia. Agora que já passou a semana santa posso contar isso. Toda páscoa me lembro de um episódio muito engraçado de quando estava no colégio. Morro de rir só de pensar na carinha da Paula.

Paula era uma colega de sala muito branquinha, gordinha, loirinha, olhos azuis, narizinho de porquinho e quando ria demais ou ficava com vergonha, lembrava a "PIGGY" do programa "Muppets baby". E como toda gordinha , muito gulosa.

Estávamos na hora do intervalo e Paula não desceu pra lanchar pois, a próxima aula era de biologia, e ela não havia feito o exercício pedido pela professora. Ficou na sala fazendo o "para-casa" e não comeu nada.

Quando voltei , me sentei duas cadeiras de distância dela, como de costume e a professora chegou. Começou a explicar a matéria , mas nem se lembrou de cobrar o tal exercício que tinha passado na aula anterior. Paula ficou p...

A aula foi passando e com ela , a fome da gordinha chegou. Sentada bem atrás da gente, tinha uma menina de Sabará ( grande BH ) que vendia chocolates e salgadinhos na sala de aula pra ajudar nas despesas de transporte dela. Se chamava Micheline ( ô dó..) Paula passou um bilhetinho para a sabaraense implorando um salgadinho, um chocolatinho, o que fosse, pois o estômago já estava nas costas. Ó papelzinho retornou com a seguinte frase: " Só tenho um chocolate branco que sobrou, você quer?"

E gordo rejeita comida , minha gente? Paulinha "tacou" o pedaço inteiro de chocolate na boca e começou a ruminar aquilo. Sim! R-U-M-I-N-A-R !

O chocolate era tão ruim,tão cheio de parafina que poderia quase ser classificado como chicletes! rsrs

A pobre ficou mascando aquela massa branca durante uns cinco minutos, olhou pra um lado, pro outro, ( eu disfarçei que não tava observando nada) viu que ninguém estava olhando, e quando a professora foi até a mesa buscar algo, botou aquela massa nojenta na mão e jogou em direção ao quadro negro! Não aguentei. Chorei de tanto rir da situação .Ela olhou pra mim na mesma hora e disse: " Você não viu nada!" Segurei o riso e o choro ao mesmo tempo, porque queria ver o desfecho da história.

Quando a profa. voltou viu aquela gosma branca no quadro, olhou e continuou como se nada tivesse acontecido. Achei que ela pensou que era um pedaço do giz ou algo do tipo, e voltou a escrever como se nada tivesse acontecido. Logicamente contei pra todos ao meu redor que marca estranha de giz era aquela. É muito melhor segurar o riso com os amigos do que sozinho.

Nessa altura, vocês já imaginam a cor em que Paulinha se encontrava, né?

A professora de biologia olhou bem pra cara da menina e disse : " Minha filha, você está bem? Está muito vermelha! Vai lá no banheiro lavar essa cara,anda."

A porquinha quase teve um troço pensando que ia ser expulsa pela porcaria que fez. Se levantou mais que depressa e foi correndo comprar algo pra comer. Só voltou no fim da aula com aquela cara engraçada toda sorridente. Gordo é tudo igual!

p.s. dedico essa história à ARCOR e às tortuguitas que ganhei ( de parafina ) kkk

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