
Paula era uma colega de sala muito branquinha, gordinha, loirinha, olhos azuis, narizinho de porquinho e quando ria demais ou ficava com vergonha, lembrava a "PIGGY" do programa "Muppets baby". E como toda gordinha , muito gulosa.
Estávamos na hora do intervalo e Paula não desceu pra lanchar pois, a próxima aula era de biologia, e ela não havia feito o exercício pedido pela professora. Ficou na sala fazendo o "para-casa" e não comeu nada.
Quando voltei , me sentei duas cadeiras de distância dela, como de costume e a professora chegou. Começou a explicar a matéria , mas nem se lembrou de cobrar o tal exercício que tinha passado na aula anterior. Paula ficou p...
A aula foi passando e com ela , a fome da gordinha chegou. Sentada bem atrás da gente, tinha uma menina de Sabará ( grande BH ) que vendia chocolates e salgadinhos na sala de aula pra ajudar nas despesas de transporte dela. Se chamava Micheline ( ô dó..) Paula passou um bilhetinho para a sabaraense implorando um salgadinho, um chocolatinho, o que fosse, pois o estômago já estava nas costas. Ó papelzinho retornou com a seguinte frase: " Só tenho um chocolate branco que sobrou, você quer?"
E gordo rejeita comida , minha gente? Paulinha "tacou" o pedaço inteiro de chocolate na boca e começou a ruminar aquilo. Sim! R-U-M-I-N-A-R !
O chocolate era tão ruim,tão cheio de parafina que poderia quase ser classificado como chicletes! rsrs

A pobre ficou mascando aquela massa branca durante uns cinco minutos, olhou pra um lado, pro outro, ( eu disfarçei que não tava observando nada) viu que ninguém estava olhando, e quando a professora foi até a mesa buscar algo, botou aquela massa nojenta na mão e jogou em direção ao quadro negro! Não aguentei. Chorei de tanto rir da situação .Ela olhou pra mim na mesma hora e disse: " Você não viu nada!" Segurei o riso e o choro ao mesmo tempo, porque queria ver o desfecho da história.
Quando a profa. voltou viu aquela gosma branca no quadro, olhou e continuou como se nada tivesse acontecido. Achei que ela pensou que era um pedaço do giz ou algo do tipo, e voltou a escrever como se nada tivesse acontecido. Logicamente contei pra todos ao meu redor que marca estranha de giz era aquela. É muito melhor segurar o riso com os amigos do que sozinho.
Nessa altura, vocês já imaginam a cor em que Paulinha se encontrava, né?
A professora de biologia olhou bem pra cara da menina e disse : " Minha filha, você está bem? Está muito vermelha! Vai lá no banheiro lavar essa cara,anda."

A porquinha quase teve um troço pensando que ia ser expulsa pela porcaria que fez. Se levantou mais que depressa e foi correndo comprar algo pra comer. Só voltou no fim da aula com aquela cara engraçada toda sorridente. Gordo é tudo igual!
p.s. dedico essa história à ARCOR e às tortuguitas que ganhei ( de parafina ) kkk
Falo nada.
ResponderExcluirMAS DEVERIA NE?
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